quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

EVANGELHO DO DIA - 30.12.201 - Lc 2,36-40

Havia ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Sete anos depois que ela havia casado, o seu marido morreu. Agora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e fazendo orações. Naquele momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Quando terminaram de fazer tudo o que a Lei do Senhor manda, José e Maria voltaram para a Galiléia, para a casa deles na cidade de Nazaré.
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus.

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O menino será um sinal de contradição

Lucas relaciona o Templo de Jerusalém com Jesus, logo no início de seu nascimento. Porém o menino será um sinal de contradição. No fim do ministério de Jesus serão as autoridades do Templo que articularão a sua morte. Após a profecia de Simeão, na apresentação do menino Jesus no Templo, Lucas menciona uma profetisa, Ana. Ele a descreve detalhadamente. Contudo a fala de Ana é sumária, louva a Deus e fala do menino, sem maiores esclarecimentos. Jerusalém, com seu Templo, para onde o menino Jesus fora levado por seus pais para ser apresentado, é o lugar do cumprimento dos preceitos da Lei. Jesus, na sua maturidade, a denunciará como a cidade que mata os profetas. Após os dias de estada em Jerusalém, a família volta para sua cidade na Galileia. É o espaço de liberdade, onde "o menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria". Lucas já falara de modo semelhante sobre João Batista (Lc 1,80). Contudo, mencionando a graça de Deus presente em Jesus, Lucas destaca a sua particularidade em relação a João.


Autor: José Raimundo Oliva

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