domingo, 11 de julho de 2010

SALMO DO DIA - 11.07.2010 - SL 69 (68)

1.[ Ao maestro do coro. Conforme “Os lírios”. De Davi. ]
2.Salva-me, ó Deus, pois a água sobe até o meu pescoço.
3.Estou atolado no lodo profundo, onde não posso ficar de pé; caí nas águas profundas e as ondas me arrastam.
4.Cansei-me de gritar, minha voz ficou rouca, meus olhos se consomem à espera do meu Deus.
5.Os que me odeiam sem motivo são mais numerosos que os meus cabelos; são poderosos os que querem me arruinar, perseguindo-me sem razão; o que não tirei, tenho que restituir?
6.§ Deus, tu conheces minha loucura, meus pecados não te estão ocultos.
7.Não fiquem confusos por minha causa os que esperam em ti, SENHOR, Senhor dos exércitos; não se envergonhem de mim os que te buscam, Deus de Israel.
8.§ Pois por tua causa padeci insultos, a ignomínia cobriu-me o rosto.
9.Tornei-me um estranho para meus irmãos, um estrangeiro para os filhos de minha mãe.
10.§ Pois o zelo por tua casa me devorou, os insultos dos que te insultam caíram sobre mim.
11.Se me mortifico com o jejum, eles zombam de mim.
12.§ Se me visto com traje de luto, sou alvo de sarcasmo.
13.Falam mal de mim os que se sentam junto à porta e os que bebem vinho fazem canções sobre mim.
14.§ Mas minha prece sobe a ti, SENHOR, no tempo favorável. Atende-me conforme tua grande piedade, segundo tua clemência que salva.
15.Tira-me do lodo, para que não afunde, que eu seja livre dos que me odeiam e da água profunda.
16.Que a correnteza não me arraste, que o pântano não me devore, e o abismo não feche sua boca sobre mim.
17.§ Ouve-me, SENHOR, pois tua piedade é benigna, conforme tua grande misericórdia olha para mim.
18.Não escondas de teu servo a tua face, pois estou em perigo, depressa, atende-me.
19.§ Chega perto de minha alma, defende-a, livra-me por causa dos meus inimigos.
20.Conheces o opróbrio, a confusão e a ignomínia que padeço. § Na tua presença estão todos os que me afligem.
21.A ignomínia oprime meu coração e eu vacilo, esperei em vão quem tivesse pena de mim, procurei quem me consolasse, mas não encontrei.
22.Como alimento me deram fel, quando tive sede deram-me vinagre.
23.§ Que a sua mesa seja um laço para eles, e o banquete deles, uma armadilha.
24.Que seus olhos fiquem escuros e não enxerguem; e que seus rins estejam sempre doentes.
25.§ Derrama sobre eles tua ira, e o furor da tua cólera os persiga.
26.Que a morada deles fique deserta, não haja quem more em suas tendas.
27.§ Porque perseguiram aquele que tu feriste aumentando a dor dos que tu provaste.
28.À culpa deles junta mais culpa, e diante de ti não sejam declarados justos.
29.Sejam riscados do livro dos vivos e entre os justos não sejam inscritos.
30.§ Quanto a mim, pobre e doente, o teu auxílio, ó Deus, me proteja.
31.Quero louvar com um cântico o nome de Deus e exaltá-lo com ações de graças;
32.Que isto agrade ao SENHOR mais que um touro, mais que um novilho com chifres e casco.
33.§ “Vede, humildes e alegrai-vos! Vós que buscais a Deus, vosso coração reviva!
34.Pois o SENHOR atende os pobres, não despreza os seus cativos.
35.Que o louvem céu e terra, os mares e tudo quanto neles se move.
36.§ Pois Deus salvará Sião e reedificará as cidades de Judá; habitarão lá e a possuirão.
37.E a posteridade dos seus servos a herdará, e nela habitarão os que amam o seu nome”.

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