SALMO DO DIA - 11.07.2010 - SL 69 (68)
1. | [ Ao maestro do coro. Conforme “Os lírios”. De Davi. ] | |
2. | Salva-me, ó Deus, pois a água sobe até o meu pescoço. | |
3. | Estou atolado no lodo profundo, onde não posso ficar de pé; caí nas águas profundas e as ondas me arrastam. | |
4. | Cansei-me de gritar, minha voz ficou rouca, meus olhos se consomem à espera do meu Deus. | |
5. | Os que me odeiam sem motivo são mais numerosos que os meus cabelos; são poderosos os que querem me arruinar, perseguindo-me sem razão; o que não tirei, tenho que restituir? | |
6. | § Deus, tu conheces minha loucura, meus pecados não te estão ocultos. | |
7. | Não fiquem confusos por minha causa os que esperam em ti, SENHOR, Senhor dos exércitos; não se envergonhem de mim os que te buscam, Deus de Israel. | |
8. | § Pois por tua causa padeci insultos, a ignomínia cobriu-me o rosto. | |
9. | Tornei-me um estranho para meus irmãos, um estrangeiro para os filhos de minha mãe. | |
10. | § Pois o zelo por tua casa me devorou, os insultos dos que te insultam caíram sobre mim. | |
11. | Se me mortifico com o jejum, eles zombam de mim. | |
12. | § Se me visto com traje de luto, sou alvo de sarcasmo. | |
13. | Falam mal de mim os que se sentam junto à porta e os que bebem vinho fazem canções sobre mim. | |
14. | § Mas minha prece sobe a ti, SENHOR, no tempo favorável. Atende-me conforme tua grande piedade, segundo tua clemência que salva. | |
15. | Tira-me do lodo, para que não afunde, que eu seja livre dos que me odeiam e da água profunda. | |
16. | Que a correnteza não me arraste, que o pântano não me devore, e o abismo não feche sua boca sobre mim. | |
17. | § Ouve-me, SENHOR, pois tua piedade é benigna, conforme tua grande misericórdia olha para mim. | |
18. | Não escondas de teu servo a tua face, pois estou em perigo, depressa, atende-me. | |
19. | § Chega perto de minha alma, defende-a, livra-me por causa dos meus inimigos. | |
20. | Conheces o opróbrio, a confusão e a ignomínia que padeço. § Na tua presença estão todos os que me afligem. | |
21. | A ignomínia oprime meu coração e eu vacilo, esperei em vão quem tivesse pena de mim, procurei quem me consolasse, mas não encontrei. | |
22. | Como alimento me deram fel, quando tive sede deram-me vinagre. | |
23. | § Que a sua mesa seja um laço para eles, e o banquete deles, uma armadilha. | |
24. | Que seus olhos fiquem escuros e não enxerguem; e que seus rins estejam sempre doentes. | |
25. | § Derrama sobre eles tua ira, e o furor da tua cólera os persiga. | |
26. | Que a morada deles fique deserta, não haja quem more em suas tendas. | |
27. | § Porque perseguiram aquele que tu feriste aumentando a dor dos que tu provaste. | |
28. | À culpa deles junta mais culpa, e diante de ti não sejam declarados justos. | |
29. | Sejam riscados do livro dos vivos e entre os justos não sejam inscritos. | |
30. | § Quanto a mim, pobre e doente, o teu auxílio, ó Deus, me proteja. | |
31. | Quero louvar com um cântico o nome de Deus e exaltá-lo com ações de graças; | |
32. | Que isto agrade ao SENHOR mais que um touro, mais que um novilho com chifres e casco. | |
33. | § “Vede, humildes e alegrai-vos! Vós que buscais a Deus, vosso coração reviva! | |
34. | Pois o SENHOR atende os pobres, não despreza os seus cativos. | |
35. | Que o louvem céu e terra, os mares e tudo quanto neles se move. | |
36. | § Pois Deus salvará Sião e reedificará as cidades de Judá; habitarão lá e a possuirão. | |
37. | E a posteridade dos seus servos a herdará, e nela habitarão os que amam o seu nome”. |
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